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Dólar testa mínimas antes de decisões do Fed e do Banco Central amanhã. Reação do governo americano à condenação de Jair Bolsonaro segue em
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Dólar testa mínimas antes de decisões do Fed e do Banco Central amanhã. Reação do governo americano à condenação de Jair Bolsonaro segue em foco após alerta do secretário Marco Rubio. Agenda local tem leilão de pós-fixados do Tesouro e dados de emprego da Pnad. EUA divulgam vendas no varejo. Veja os destaques:

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Dólar testa mínimas antes de BCs

Diante da expectativa com reuniões do Fed e do Banco Central, na quarta-feira, o dólar testa os menores níveis observados desde junho de 2024, flertando com patamares abaixo de R$ 5,30, a mínima atingida ontem. Agentes financeiros continuam a avaliar o ‘carry’ da moeda brasileira como atrativo, conforme a tendência é de que o BC permaneça com a Selic parada e a autoridade monetária americana passe a cortar juros — o que deve ampliar o diferencial de taxas entre as economias brasileira e americana. Índice dólar volta a cair nesta terça-feira e pode favorecer novos ganhos do real.

Tesouro, Pnad

Agenda local traz leilão do Tesouro, que pode ser um catalisador para o mercado de juros. Ofertas de hoje serão de NTN-B e LFT. Operadores também colhem novas informações do cenário de atividade, com divulgação da taxa de desemprego na Pnad. Indicador recuou para 5,6% em julho, ante estimativa de 5,7%. Reunião do Copom tem início. IPC-S sobe 0,06% até 15 de setembro, de acordo com FGV, após queda de 0,20% na semana anterior. Ministro da Fazenda Fernando Haddad fala em evento às 9:30.

Rubio sobre Bolsonaro
 

Marco Rubio Photographer: Al Drago/Bloomberg

As declarações do secretário de Estado americano, Marco Rubio, que disse que os EUA devem anunciar sanções adicionais contra o Brasil na próxima semana, acirraram a tensão diplomática após a condenação de Jair Bolsonaro. A fala, dada à Fox News, repercute nos mercados brasileiros, em um momento de cautela com possíveis impactos comerciais ou financeiros. Operadores monitoram o desenrolar dessa resposta oficial americana, que pode acentuar o risco político percebido por investidores estrangeiros no Brasil.

Varejo nos EUA

Mercados aguardam vendas no varejo dos EUA Photographer: Michael Nagle/Bloomberg

Os dados de vendas do varejo dos EUA, esperados para às 9:30, ganham protagonismo na véspera da decisão do Fed desta quarta-feira. O indicador deve mostrar um avanço modesto, de 0,2%, sinalizando possível desaceleração no ritmo de consumo, após dois meses de alta mais forte. Com o mercado de trabalho dando sinais de enfraquecimento e a inflação relativamente controlada, há certo otimismo com a flexibilização dos juros, o que sustenta as bolsas americanas, puxadas por ações de tecnologia. A dirigente do Fed, Lisa Cook, participará da reunião do Fomc hoje e amanhã, após um tribunal de segunda instância impedir Donald Trump de demitir a diretora do Fed. O conselheiro econômico de Trump, Stephen Miran, confirmado ontem pelo Senado por 48 votos a 47, também participará do comitê de política monetária.

Minério em alta

Os futuros do minério de ferro sobem em Singapura, e operam acima de US$ 106 a tonelada, com melhora da produção diária de aço da China em meio à desaceleração das remessas do Brasil. As principais siderúrgicas chinesas produziram 2,09 milhões de toneladas de aço bruto por dia no início de setembro, aumento de 7,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O fortalecimento da produção de aço coincidiu com o menor fornecimento do produto brasileiro. A média diária das exportações de minério de ferro do Brasil atingiu 1,53 milhão de toneladas nos primeiros 10 dias úteis de setembro, dado inferior ao mês anterior e a setembro de 2024.

O que estamos lendo

Copom deve manter Selic e cautela apesar de melhora da inflação

Edifício do Banco Central em Brasília Photographer: Ton Molina/Bloomberg

O Copom deve manter a taxa Selic estacionada no nível de 15%, o maior em quase 20 anos, e seguir adotando o mantra de cautela e vigilância na comunicação com a inflação ainda acima da meta.
De outro lado, também pode remover a menção à possibilidade de nova alta de juros, conforme as expectativas de inflação cedem, quando diz que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.

Leia mais 

‘Terceiro mandato’ do Fed leva mercado de títulos a rever regras

Stephen Miran em audiência de confirmação no Senado Photographer: Daniel Heuer/Bloomberg

Durante gerações em Wall Street, era uma declaração de fato: o “duplo mandato” do Federal Reserve de estabilidade de preços e emprego máximo guiava como o banco central dos EUA definia as taxas de juros, algo invocado repetidamente por Alan Greenspan a Jerome Powell. Então, a última escolha do presidente americano Donald Trump para diretor do Fed, Stephen Miran, citou um terceiro mandato. 

Leia mais 

Medo de perder trade eleitoral impulsiona rali na bolsa

Com receio de ficar de fora de um rali semelhante ao da Argentina, investidores têm comprado ativos no Brasil, apostando que as eleições presidenciais de 2026 resultem em um governo mais pró-mercado.

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Ouça mais no podcast Bloomberg Daybreak Brasil

Operadores mantêm as apostas em cortes graduais de juros pelo Fed neste ano, sustentando os ralis de ações e títulos no mês, aponta o blog de mercados da Bloomberg. Com Patricia Xavier. Ouça aqui

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